Sebastião Curió Rodrigues de Moura, o tristemente famoso major Curió, resolveu abrir o bico. Três décadas depois, ele resolveu contar sua versão sobre o bárbaro extermínio de, pelo menos, 41 guerrilheiros no Araguaia, assassinados por tropas do Exército após terem sido presos e desarmados. E, para corroborar seu relato, mostrou ao Estado de São Paulo farta documentação daqueles anos de terror de Estado. Exatamente os documentos que as Forças Armadas, há anos, dizem não mais existir, desafiando a Justiça e o bom senso.
Agora, não falta mais nada para que o governo federal tome as providências que lhes são obrigatórias. É o momento de passar a limpo este sangrento episódio da história brasileira recente e localizar, de uma vez por todas, o paradeiro das ossadas de dezenas de vítimas da repressão militar.
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