A governadora tucana Yeda Crusius está submersa até o pescoço em escândalos, como todo mundo já sabe. A Folha de São Paulo de hoje traz mais uma suspeitíssima transação envolvendo renúncia fiscal de 150 milhões de reais ao ano para uma grande empresa - a Souza Cruz -, que em troca mantém apenas 250 empregos. Ou seja, cada emprego custou aos cofres públicos a bagatela de R$ 600 mil reais.
Politicamente incorreto, o incentivo à indústria suja do tabaco contraria tratados internacionais, dos quais o Brasil é signatário, além das recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), no sentido de não se conceder qualquer estímulo ou incentivo a este setor empresarial. Afinal, para cada dólar arrecado via impostos o Estado arcará com US$ 1,50 para tratar das mais de 50 doenças derivados do uso do tabaco.
Um péssimo negócio para o distinto público, mas um excelente ganho imediato para essa variante tipicamente predadora do capitalismo moderno.
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