Está aberta a consulta pública do Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da hidrelétrica de Belo Monte, que o governo federal e as empreiteiras querem erguer, a todo custo, na volta grande do Rio Xingu, no Pará.
Sob cerrada críticas de cientistas, ambientalistas e de povos da floresta - indígenas, ribeirinhos e quilombolas -, o megaprojeto orçado em mais de R$ 7 bi (sem as linhas de transmissão) é a menina dos olhos dos que pretendem aprofundar o modelo energético ancorado na oferta de eletricidade abundante e quase de graça para as indústrias eletrointensivas, a Vale e suas congêneres.
É pouco provável, porém, que esta interminável novela esteja chegando mesmo ao fim. Agora será o momento de ouvir a fala - e o grito - dos que não se submetem à condição de meras estatísticas na conta dos prejuízos socioambientais.
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