A privatização do Estado voltou à agenda. Por vias tortas, certamente. Petistas acusam tucanos que acusam petistas, tendo no meio a Petrobras, efetiva e concretamente privatizada desde os tempos de FHC. Encenam brigar no ringue de uma CPI, que tem tudo para não dar em nada, além de expelir mais fumaça para esconder o verdadeiro fogo.
Enquanto a plateia se diverte com encenações múltiplas e discursos carentes de conteúdo, uma proposta extremamente deletéria avança no Congresso. É o projeto de Lei Complementar 92, que abre à sanha do capital privado, através das fundações estatais de direito privado, todas as áreas vitais do aparelho estatal, com destaque para educação, saúde, cultura e ciência e tecnologia.
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