Para estes, vitaminados pela falta de coragem do governo Lula e pela nova onda pró-ditadura que a grande mídia impulsiona, recomenda-se a leitura de um livro muito especial e que já está na 33a edição. Trata-se de Brasil: Nunca Mais - um relato para a história (1a edição, 1985), com prefácio de Dom Paulo Evaristo Arns, publicado pela editora Vozes.
Um pequeno trecho (página 31) para demonstrar que por aqui foram cometidos os mais odiosos crimes, cuja repetição em escala ainda mais terrível e ampliada não deve ser encarada como um simples devaneio da legião de adoradores de porões, tão em voga nos últimos tempos:
"Aulas de tortura: os presos cobaias
O estudante Ângelo Pezzuti da Silva, 23 anos, preso em Belo Horizonte e torturado no Rio, narrou ao Conselho de Justiça Militar de Juiz de Fora, em 1970:
(...); que, na PE (Polícia do Exército) da GB, verificaram o interrogado e seus companheiros que as torturas são uma instituição, vez que, o interrogado foi o instrumento de demonstrações práticas desse sistema, em uma aula de que participaram mais de 100 (cem) sargentos e cujo professor era um Oficial da PE, chamado Tnt. Ayton que, nessa sala, ao tempo em que projetavam "slides" sobre tortura, mostrava-se na prática para a qual serviram o interrogado, Maurício Paiva, Afonso Celso, Murilo Pinto, P. Paulo Bretas, e outros presos que estavam na PE-GB, de cobaias; (...)".
Um comentário:
Só de ler, me deu calafrios...
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