Duas notícias, duas faces da Vale. No mesmo dia, os executivos da segunda maior mineradora do mundo anunciaram a distribuição de lucros para 2009: US$ 2,5 bi, o mesmo patamar que vigorou ano passado. Comparado ao triênio anterior, os acionistas foram aquinhoados com o crescimento de quase 25% na lucratividade da empresa. E, para o andar de baixo, veio mais uma porretada (para usar o jargão de Lula): quase 20 mil trabalhadores das unidades de MG e MS serão submetidos a corte de 50% de salário através de uma licença de seis meses, sem qualquer garantia de que não serão demitidos após esse intervalo laboral.
Desde o início do agravamento da crise em outubro, a Vale já mandou embora cerca de 2% de sua força de trabalho no mundo.
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