terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Homens ao mar

Grandes corporações multinacionais continuam, a cada dia, espalhando péssimas notícias. Empresas da Europa e dos Estados Unidos de vários setores - telefonia, indústria farmacêutica, montadoras de carros e fabricantes de máquinas e equipamentos de construção - anunciaram a demissão de mais de 70 mil trabalhadores em escala global.

Um comentário:

Alan Lemos disse...

E quem não detenha os meios que "se quebre".

Quando até os economistas mais direitistas afirmam que todos deveriam investir, estão afirmando (sem querer) que todos deveriam possuir uma fatia dos meios.

Infelizmente a nossa classe média e classe baixa só entesoura recursos financeiros se for em famílias previdentes.

Na microeconomia existe uma dicotomia entre "empresas" (detendora dos meios) e "famílias" (consumidora e detentora do trabalho). Quanto mais neoliberal for, mais questão o economista faz de cristalizar uma nítida distância entre elas.

Exceptuando-se os programas de curto prazo, como geração de empregos públicos em massa, a construção de "famílias-empresa" (famílias com pequenos negócios) parece-me a melhor opção a um prazo mais longo.