Sucedendo a si mesmo, Duciomar protagoniza com espalhafato a negação de tudo que prometeu há tão poucos meses. Afinal, não era ele que havia "arrumado a casa", conquistando incrível situação de saúde financeira para o município a ponto de ter - pasmem - R$ 500 milhões em "caixa" para investir?Pois bem: o castelo de cartas parece que estava grudado com cuspe. Não resistiu a uma transição entre os mesmos, e desmorona inapelavelmente.Em duas semanas, o prefeito reeleito se viu diante do espelho: o município está falido, saqueado, desgovernado.
À população que assiste o caos, que está só no começo, não existe consolo: a conta a ser paga será demasiado pesada e seus efeitos podem se estender por anos. A não ser que o imponderável dê o ar de sua graça. Mas uma dádiva como essa não cai dos céus. Ou será obra de seres concretos, que se levantem da atual letargia que a todos envergonha, ou simplesmente não será.
3 comentários:
Até agora a obra de seres concretos($$$) é a de divulgar "briga da justiça com Duciomar", "a juiza suspendeu o bloqueio das contas do Duciomar" e outros do gênero, que a imprensa desinformada tenta informar aos cidadâos de Belém!
Éééégua...
Perfeito.
Uma análise, acima de tudo, verdadeira.
Mesmo discordando de alguns de seus pensamentos, reconheço a forma sentata, correta e equilibrada, além de sempre bem escrita, com que você tem pautado o seu blog.
Lhe conheço desde os tempos de líder estudantil secundarista, na época braba, quando você percorria as redações em busca de espaços para notícias de seu movimento.
Depois, acompanhei, muitas vezes divergindo, sua participação política no governo do Edmilson.
E agora vejo uma outra face que ainda não conhecia.
Muito bem.
Caro Blogueiro, agora a população pode ver a máscara do prefeito cair, despencar. Cadê os R$35 milhões previstos no orçamento de 2008? Onde foram parar? O , TCM, TCE, MP e a justiça também deveriam investigar isso.
Dudu enganou os incautos, mas grande parte da população já sabia do que ele é capaz.
Um abraço e vida longa ao Página Crítica.
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