Ano passado, o governo Lula não titulou nenhuma nova área de comunidade remanescente de quilombo. Nenhuma sequer. Ao mesmo tempo, contrariando os interesses dos quilombolas, o do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) editou a Instrução Normativa 49, indrotuzindo mecanismos burocráticos para dificultar o reconhecimento legal dessas comunidades - hoje, no Brasil, são 96 territórios quilombolas e 159 comunidades com terras tituladas.
A cobiça do agronegócio e das mineradoras pelas terras reivindicadas por essas comunidades - pobres entre os mais pobres - está na raiz desse recuo.
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