O Plano Decenal de Expansão de Energia (2008-2017) do governo Lula é auto-explicável. Está aferrado à tarefa de manter e ampliar um modelo excludente e voltado a transferir as riquezas nacionais, a preços baixos e sob condições desvantajosas, para os centros neocoloniais.
As críticas, portanto, que este plano recebe à esquerda, são igualmente claras. Elas guardam coerência com a busca de um modelo alternativo capaz de romper com as amarras desse sistema onde potificam os interesses das grandes corporações e seu alegre mundo de mega-empreiteiras e insaciáveis oligopólios da indústria eletrointensiva.
Mas as armas do conhecimento e da crítica podem ser tornar um perigo quando sejam apropriadas pelas multidões que pagam, em última instância, o terrível preço pelas escolhas dos que manejam os cordões, do alto e, na maior parte das vezes, de fora.
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