Se nada for feito, em breve o carvão mineral moçambicano poderá mover as turbinas da termelétrica de 600 MW que a Vale pretende construir em Barcarena, no nordeste do Pará. Seus lucros serão catapultados pelo aumento da produção de seu complexo industrial do alumínio, ampliando a ponte transoceânica que transfere milhões de toneladas de minério e de produtos de baixo valor agregado para manter sempre em movimento as fornalhas do neocapitalismo chinês, principalmente.
Já a elevadíssima conta dos prejuízos permanecerá onde sempre esteve: pendurada para todo mundo ver nos escaninhos de um governo paraense que, há muito, perdeu completamente a capacidade de se por de pé.
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