quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Na marca do pênalti

Agora está nas mãos do presidente Lula. A ele, e somente a ele, cabe decidir os destinos do escritor e ex-ativista italiano, Cesare Battisti.
A sessão de ontem (18) do Supremo Tribunal ederal (STF) foi uma das mais tensas e disputadas dos últimos anos. O ardor e o quase destempero dos ministros que defendiam a extradição a qualquer custo deu a dimensão exata da paixão político-ideológica que dominou todo esse tumultuado julgamento.
O ministro-presidente Gilmar Mendes, com seu estilo de capataz enfezado, ainda tentou manobrar e, num golpe de mão, subverter a nova maioria formada para afirmar que a decisão da extradir o italiano não era impositiva ao presidente da República. Bola fora. Gol de mão, todos sabem, não vale. Mas é prorrogação ou quem sabe nos pênaltis que essa partida será decidida.

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