A sessão de ontem (18) do Supremo Tribunal ederal (STF) foi uma das mais tensas e disputadas dos últimos anos. O ardor e o quase destempero dos ministros que defendiam a extradição a qualquer custo deu a dimensão exata da paixão político-ideológica que dominou todo esse tumultuado julgamento.
O ministro-presidente Gilmar Mendes, com seu estilo de capataz enfezado, ainda tentou manobrar e, num golpe de mão, subverter a nova maioria formada para afirmar que a decisão da extradir o italiano não era impositiva ao presidente da República. Bola fora. Gol de mão, todos sabem, não vale. Mas é prorrogação ou quem sabe nos pênaltis que essa partida será decidida.
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