"Do destino dos deserdados, em tais brenhas, fale por nós a história de Antônio Conselheiro. Não tinha terra, gado, riqueza de espécie alguma, nem sequer mulher. Foi degolado. Lampião tinha mulher e dinheiro, mas não tinha uma beirada de terra onde descansar a cabeça. Foi degolado.O santo e o bandido, cada um a seu modo, foram uma reação à prepotência do meio. Porque a terra era, de fato, o exílio insuportável, o morto bem-aventurado sempre."
Nertan Macedo (1929), escritor cearense. Capitão Virgulino Ferreira: Lampião (1959, p. 35).
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