O ex-diretor do Centro de Perícias Renato Chaves, Miguel Wanzeller, pode ser muito mais que um boquirroto, magoado pela perda do cargo. Se estiver falando a verdade, ele é uma testemunha-chave de uma série de crimes, e como tal deve ser tratado. A suposta fraude nos laudos periciais precisa ser demonstrada com a apresentação de provas dos delitos praticados. Os autores, sejam policiais ou outros servidores públicos, precisam ser identificados. A participação de autoridades nessa alegada conspiração, que visaria proteger a prática de crimes por parte de membros da corporação policial, deve também ser elucidada. Todos, absolutamente todos, de qualquer escalão ou nível hierárquico, devem ser nominados e investigados com rigor.
Se, por outro lado, as denúncias feitas com tanto estardalhaço se mostrarem simples balas de festim, cortina de fumaça para gerar escândalo e tumulto, o autor delas não deve escapar das penas da lei.
A bola está quicando na pequena área do Ministério Público. Quem se arvora o papel de artilheiro?
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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Fogo sob cinzas?
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