Lula acaba de transformar em lei a MP 441, que reestrutura carreiras e reajusta salários dos servidores públicos federais. Fruto de intensa pressão de diversas categorias, a lei nº 11.907/08 pode, entretanto, virar letra morta. É que entre tantos vetos, o presidente acatou uma salvaguarda acaciana recomendada pelos sempre zelosos técnicos do Planejamento: os reajustes somente serão pagos se houver dinheiro em caixa. Em outras palavras, se a arrecadação desabar ao longo do ano, o que de resto é um cenário bastante previsível, vai para o espaço a promessa de recompor os salários de categorias que amargam há anos feroz achatamento.
Diante das incertezas não está descartada mais uma onda de greves do funcionalismo.
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