Edmar Moreira (DEM-MG), o homem do castelo, renunciou. Não aguentou a pressão que vinha de todos os lados e pediu o boné. Entregou, ontem à noite, seus reluzentes cargos de 2o vice-presidente e corregedor da Câmara dos Deputados. Alívio geral em Brasília. Ele virara um estorvo, uma batata quente assando em variados e ilustres colos.
Mas quem pariu Mateus e que agora não quer embalar sua cria? O eterno PFL, camuflado de DEM, que promete expulsá-lo com métodos sumaríssimos, esquecendo que até surgirem na mídia a face digamos controvertida de seu correligionário não havia uma única crítica em voz alta no interior do partido? Ou as dezenas de votantes secretos que elegeram Moreira para um dos mais importantes postos da Casa, certamente por ser ele um dos mais ardorosos defensores da impunidade parlamentar? Nesse bloco, agora se sabe, além de deputados da velha direita integraram a alegre torcida do fidalgo mineiro membros da base de apoio do governo, inclusive petistas que o viam como um fiel aliado nas horas do aperto.
Edmar Moreira vai cair no esquecimento em breve. Que pena. Justo no momento em que histórias exemplares de seu passado nefasto começam a emergir.
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