A MP 458 está na berlinda. Lançada pelo presidente Lula como a chave para desatar o "nó fundiário" na Amazônia Legal, imediatamente atraiu a simpatia dos ruralistas. Isso mesmo: os primeiros a apoiar foram os representantes- no parlamento e no Executivo- do latifúndio e do agronegócio. Alguma coisa muita errada - e muito suspeita - realmente deve estar por trás da iniciativa do governo.
Agora, sentada um pouco a poeira, começam as críticas dos setores vinculados aos trabalhadores rurais e à área ambientalista.
A senadora petista Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente, não passou recido. Em discurso contundente da tribuna do Senado desancou a MP, que pode, segundo ela, servir de instrumento para o avanço e consolidação da grilagem de terras públicas.
O Imazon, conceituado instituto de pesquisas com sede no Pará, também botou a boca no trombone.
É só o começo de uma reação organizada que tende a crescer nas próximas semanas e ameaça jogar areia na nova e polêmica Diretoria Extraordinária de Regularização Fundiária na Amazônia, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
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