O Greenpeace não foge da raia. Além de demolir, com base em sólidos argumentos técnicos , os principais pilares do Plano Decenal de Expansão de Energia 2008-2017 elaborado pelo Ministério de Minas e Energia, e que se encontra aberto à consulta pública, a ONG ambientalista mostra que existe um outro caminho, em tudo alternativo e contraposto ao atual modelo movido pelo combustível dos grandes oligopólios nacionais e internacionais.
As propostas do Greenpeace, que considera inadmissível a proposta do governo federal que levará à triplicação das emissões de gases de efeito estufa na matriz energética, são as seguintes:
. Aprovação de uma nova lei de incentivo a energias renováveis, tendo como exemplos os projetos de lei 4550/2008, de autoria do deputado Edson Duarte (PV) e 1563/2007 de
autoria do Deputado Paulo Teixeira. Estas propostas são essenciais para o desenvolvimento da indústria de energias renováveis no Brasil.
· Aumentar a participação de energias renováveis (excetuando grandes hidrelétricas) para 30% da matriz elétrica em 2030.
· Reduzir o consumo de eletricidade em 20% até 2030, por meio de medidas de eficiência.
· Eliminar completamente a energia nuclear da matriz elétrica brasileira, descomissionando as usinas de Angra 1 e 2 e não construindo a usina de Angra 3.
· Não construção de novas hidrelétricas na Amazônia.
· Não construção de novas termelétricas movidas a combustíveis fósseis.
· Por fim, pede-se, além da ampliação do prazo da consulta pública ao plano, que a discussão do mesmo com a sociedade possa acontecer por meio de audiências públicas.
Para conhecer a íntegra da Crítica ao Plano Decenal de Expansão da Energia 2008-2017, clique aqui.
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