Com sua bocarra pronta para triturar o mais recente pacote de transferência líquida de US$ 2 trilhões, a banca dos Estados Unidos não se dá por satisfeita e quer mais, muito mais. Pouco importa se o déficit público estadunidense vai pular de 3,5% do PIB para quase 7%, projetando distorções que, ao fim e ao cabo, sempre serão rateadas entre os famélicos da Terra, sobre os quais o peso da crise já se abate como uma gigantesca bigorna.
Mas sempre há economistas de plantão a cantar loas à política de salvamento dos bancos, mesmo torcendo o nariz aos indesejáveis aspectos "intervencionistas" . Afinal, esses neoliberais destestam o Estado, mas não abrem mão de embolsar a riqueza socialmente construída. A crise - ora, a crise - deve ser um bom momento para alavancar lucros e concentrar poder. O resto é purpurina e conversa para enganar os tolos.
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