Lula passou bem pelo teste do sambódromo. Superou a maldição de Itamar Franco, protagonista de cenas memoráveis há exatos 14 anos, quando uma aspirante a modelo e atriz roubou a cena, literalmente. O cuidado foi tanto que sequer anunciaram no sistema de som a presença presidencial, temendo algum incidente. Com multidão, a experiência ensina, ninguém deve brincar.
O camorote em que Lula e dona Marisa assistiram a passagem das escolas de samba foi VIP até demais. Uns poucos tiveram acesso - o prefeito carioca e o governador fluminense e uns dois ministros, somente. Mas havia mais alguém por ali. Era a senadora Roseana Sarney, que mais uma vez deu mostra do prestígio que ela e, sobretudo, seu pai, o longevo e astuto José Sarney, chefe do clã, goza junto ao poder.
"Quem governa é o Lula, mas quem manda é o Sarney". Quem sacou a frase de efeito foi o jornalista paraense, Palmério Dória, um expert nas travessuras do mandarinato maranhense. Ele sabe tudo, absolutamente tudo, que Sarney, seus familiares e apaninguados, fizeram no verão passado. Neste último e em todos das muitas décadas em que pontifica, solene e arrogantemente, acima de governantes fardados ou paisanos, pouco importa.
A densa e bem escrita matéria, para ser lida e guardada, está na Caros Amigos, edição de fevereiro, que já está nas bancas.
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