A Comissão Pastoral da Terra (CPT) coloca a boca no trombone: o governo petista de Ana Júlia, no Pará, brinca perigosamente com o fogo. No afã de se mostrar confiável aos setores mais retrógrados, que cobram o incremento da repressão às mobilizações de sem terra, repete-se a mesma sandice que marcou, para sempre, a biografia de Almir Gabriel, naquele trágico 17 de abril de 1996.A história, que ninguém duvide, pode se repetir numa voragem ainda mais ampliada de sangue, pólvora e tragédia. Ainda mais quando a truculência toma o lugar do bom senso.
5 comentários:
E o que vem a ser bom-senso, ó señor oráculo?
Não foi bem assim como diz a CPT. Não foi nada assim. A CPT acaba pondo em dúvida a credibilidade que construiu no decorrer de sua bela história de luta. Como a entidade tem reputação e o governo, seja qual for, é sempre vidraça, prefere-se acreditar na nota sem checar os fatos, sem ouvir "o outro lado". Aliás, Hiroshi Bogea já checou.
Foi assim SIM!!!
Vc sabe muito bem como age a Policia, e aind amais mandada pelo governo do PT.
Foi Assim!!!!
Pacificamente protestavam, com porretes e facões.
Mas tudo em paz.
Sei.
Quando os fazendeiros pacificamente protestam com tiros de metralhadora, o inocente anônimo das 11:59 aplaude o direito à grilagem; porretes e facões aí é muita violência, não é mesmo, Santa?
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