Quem manda, pode. Mas nem sempre pode tudo. Essa lição basilar está sendo aprendida, em doses cada vez mais frequentes e mais amargas, em meio ao fogo cruzado que agita os corredores de uma importante secretaria estadual. Lá, o que se fazia até um passado não muito distante através de uma intrincada rede de intermediários, agora virou prática recorrente e direta, sem burocracia, e sob o olhar de muita gente.
Ao que parece, nem todos que testemunham as negociações alopradas estariam presos a algum tipo de voto de silêncio. A gota d'água, aquela que faz o pote transbordar, estaria a caminho, movida por um misto de interesses contrariados e, como prova de que nem tudo está perdido, por um inusitado senso de exercício ético de cargo público.
Um comentário:
Aldenor,
Seria na SEFA?
Anônimo vigilante.
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