Quanto vale a palavra dos representantes do governo Ana Julia? Muito pouco. Quase nada. Pelo menos é o que se conclui dos últimos episódios envolvendo a greve dos servidores estaduais. Na sexta, 15, um pedido de desculpas pela truculência da PM contra os professores, espaçados em frente ao Palácio de Despachos na semana anterior, e uma promessa de voltar à mesa de negociação com os sindicatos da intersindical e com o Sintepp. No dia seguinte, uma nota paga do governo na TV convocando os alunos às aulas a partir de hoje, como se a greve – que segue forte em todo o estado – tivesse acabado. Em resumo, a mão que finge afagar é a mesma que apedreja. Com isso, segue a aposta no confronto, prolongando um conflito que poderia ser resolvido desde que houvesse vontade política e respeito aos movimentos sociais.
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