Até dezembro, segundo números do próprio governo, o Brasil arrecadará a mais cerca de R$ 102 bilhões em relação ao ano anterior. O superávit fiscal será mais que o dobro do necessário para cobrir, a um só tempo, o suposto rombo de R$ 40 bilhões com o fim da CMPM e, também, os R$ 9 bilhões de acréscimo às despesas com a saúde decorrente da entrada em vigor da Emenda 29.
Apesar disso, prossegue a manobra para a recriação por vias tão transversas quanto inseguras da "nova" CPMF, com a base aliada dançando o patético minueto que pretende esconder as evidentes digitais do Planalto.
O governo corre contra o relógio. Dentre de poucas semanas, o mais tardar no final de junho, o Congresso entrará em recesso branco devido às eleições municipais. A partir daí, nem pajelança brava será capaz de arrancar qualquer aprovação de deputados e senadores. Muito menos a impopular criação de novos impostos.
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