Somente 20% dos imóveis rurais acima de 400 hectares, localizados nos 36 municípios amazônicos cobertos pela Operação Arco de Fogo, realizaram recadastramento junto ao Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra) até o último 1º de abril, data final estabelecida pelo governo. Mais de 12 mil médios e grandes fazendeiros não se apresentaram para comprovar a titularidade das terras ou a posse pacífica. A razão é simples: a grande maioria simplesmente se apossou de enormes áreas públicas, de forma fraudulenta. São grileiros e em suas supostas propriedades realizam a retirada ilegal e predatória de madeira.
Resolver o caos fundiário que impera na Amazônia é a mãe de todas as batalhas. Este é o câncer a ser combatido. Fora disso, corre-se o risco de montar apenas aparatos cenográficos enquanto a floresta não pára de arder.
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