A gestão ambiental pressupõe o respeito ao princípio da precaução, reza a cartilha inspirada nos acordos e tratados internacionais que tentam regular a matéria. Mas é contra isso que se insurgem os que exigem pressa, muita pressa, no licenciamento de grandes projetos em áreas sensíveis e de equilíbrio socioambiental precário. É o caso das mastodônticas usinas hidrelétricas nos rios da Amazônia e dos gasodutos e plataformas de petróleo, que embalam os sonhos (e os cifrões) dourados das empreiteiras e transnacionais.
Por isso, chega a ser aterrador o dado revelado hoje pela Folha de São Paulo. O novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, em apenas 17 meses à frente da órgão ambiental do Estado do Rio, emitir o mesmo número de licenças que nos três anos anteriores. Mau presságio, sinalização ameaçadora para a Amazônia e seus agressivos projetos à espera de licenças ambientais. Hora de colocar as barbas de molho.
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