De 1971 a 2007, no Pará, segundo levantamento da CPT (Comissão Pastoral da Terra), 819 pessoas foram assassinadas em decorrência de conflitos agrários. Deste total, apenas 92 casos foram transformadios em processos, mas o Tribunal do Júri julgou somente 22 crimes, condenando seis mandantes, mas nenhum deles cumpre pena atrás das grades.
Além de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, livre após um tão polêmico quanto suspeito segundo julgamento, dois outros aguardam julgamento em liberdade. Para fechar a conta da impunidade, um morreu de causas naturais, um recebeu perdão judicial e o último está foragido. Terra de direitos violados, portanto.
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