Barak Obama, virtual candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, promete manter o bloqueio à ilha de Cuba, velho sobrevivente da Guerra Fria e que se mantém praticamente inalterado desde 1962. No máximo, ele sinaliza com alterações secundárias nas regras do embargo, como uma maior liberdade para viagens de familiares ao país caribenho, além de tornar menos rígida a regra para envio de dólares, áreas que sofreram pesadas restrições ao longo dos mandatos de George W. Bush.
Com o gesto, que significa uma evidente concessão ao poderoso lobby da extrema-direita cubano-americana, Obama demonstra o quanto sutis podem ser as diferenças entre democratas e republicanos, protagonistas de um baile de máscaras dominado pelos interesses do sacrossanto mercado.
Um comentário:
E as mega-empresas agradecem.
Lá elas mostram a cara dizem quem estão apoiando. De olho em licitações trilhonárias.
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