sábado, 10 de maio de 2008

PAS, PAC, PAC

Como em um daqueles simpáticos games do final do século passado, o PAC foi engolindo o que restava de inovador no desenho do mais ambicioso e ao mesmo tempo mais frustrante plano governamental para a Amazônia na era Lula, o natimorto Plano de Ação Sustentável (PAS), “lançado” com pompa e circunstância no Palácio do Planalto nesta semana. Esta é a opinião do ambientalista Roberto Smeraldi, fundador da ONG Amigos da Terra, para quem o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) com sua abordagem neocolonial liquidou as esperanças iniciais despertadas pelo PAS. O lançamento do plano teve mais cara de enterro, concluiu.

2 comentários:

Anônimo disse...

Neocolonialismo é ONG na Amazônia.

Aldenor Jr disse...

Anônimo das 00:52,

Convenhamos: essa demonização das ONGs já está fora de moda. Reflita melhor antes de verbalizar argumentos que dão susetntação ao projeto de saque e exploração neocolonial da Amazônia. Como em toda parte, há entidades não-governamentais sérias e outras que são pura pilantropia. Mas, ameaça à soberania, defesa das fronteiras, respeito ao meio ambiente e aos povos da Amazônia não são temas que possam ser reduzidos a abordagens estereotipadas do tipo "fora com as ONGs", "go home estrangeiros" etc. Isso a ditadura tentou durante muitos anos e o rescaldo está aí para quem tenha olhos para ver.
Que tal um debate sério sobre a lei de concessão das florestas (Lei 11.284), esta sim uma real e imediata ameaça à soberania de nossas terras e recursos naturais?