As mulheres da Via Campesina, com seus rostos cobertos, desvelam a face cruel de um modelo que semeia a morte. Não somente aquela morte que marca desde o ventre os filhos e filhas dos pobres da terra - morte severina. Mas também a morte coletiva, de seres humanos e da mãe natureza, sangrada e envenenada, gota a gota, todos os dias nestes campos cada vez mais sob o domínio das grandes e insanas corporações.
Caminham contra o vento e contra o senso comum. Por isso, são apresentadas como exóticas, anacrônicas. Mas exóticos são os desertos verdes e não as corajosas mulheres camponesas. Essa é opinião de Katarina Peixoto, na Agência Carta Maior.
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