Sob fogo do sindicato dos auditores fiscais do trabalho e agora também da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), a vida do (re)nomeado superintendente regional do Trabalho no Pará, Fernando Coimbra, não vai ser moleza. O filme dele queimou definitivamente em duas oportunidades: quando desancou a ação do Ibama em Tailândia, assumindo a defesa dos madeireiros e devastadores; e no rumoroso Caso Pagrisa, quando visitou a fazenda envolvida em denúncias de trabalho escravo integrando uma comitiva de empresários. Esse foi o estopim da mais grave crise no setor de fiscalização desde a criação do Grupo Móvel em 1995.
O ministro Carlos Luppi (Trabalho), também presidente nacional do PDT, aposta na tese de que o tempo apaga tudo. Mas nem sempre isso é verdadeiro, A permanência do afilhado político do deputado Giovanni Queiróz (PDT-PA) tem tudo para ser uma fonte permanente de dor de cabeça. Além de ser um claro sinal de que entre as intenções e os gestos do ministro de Lula existe um abismo cada vez mais profundo.
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