Pela segunda vez em poucos meses o governo de Rafael Correa suspendeu o pagamento de US$ 135 milhões referentes a parcelas vencidas da dívida externa do país. "Imoral e ilegítima", segundo a auditoria realizada no ano passado, a dívida equatoriana está longe de ser uma exceção. É regra geral no processo de transfusão de bilhões de dólares para abastecer os cofres dos bancos e dos especuladores internacionais.
Nos últimos 30 anos - período abrangido pela auditoria - a dívida comercial do Equador implicou em pagamentos para os credores internacionais na ordem de US$ 7,13 bilhões. Apesar dessa sangria, a dívida saltou de US$ 115,7 milhões para US$ 4,2 bi, em 2006. Uma multiplicação criminosa que somente agora está sendo enfrentada com a coragem dos que não estão dispostos a traficar com sua soberania.
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