Na versão bíblica, Lázaro ressuscitou após quatro dias de morto. Mortinho da Silva, diante do chamado de Jesus, ele levantou da tumba e andou, para espanto de uma multidão assombrada.
Mas tudo isso teria acontecido há mais de 2.000 anos, na distante Betânia, nos arredores de Jerusalém.
Hoje, em abarrotados arquivos-mortos do Pará, talvez só um milagre para trazer à vida determinados inquéritos inconclusos ou simplesmente desaparecidos. É que das entranhas de pelo menos duas dessas peças, lançadas na vala comum do quase esquecimento, podem surgir histórias medonhas envolvendo um ex-deputado, atualmente conselheiro de contas, e outras figuras que permanecem em pleno exercício de mandatos eletivos. Sobre todos paira a suspeita de envolvimento em crimes sexuais contra crianças e adolescentes.
Um comentário:
Seria bom publicar o nome destes monstros que dormitam no esquecimento.
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