A Veja está de parabéns. Mais uma vez conseguiu impor sua agenda, contaminando o noticiário com a pauta que interessava. Os demais meios, sem qualquer constrangimento, seguem os caminhos abertos por matérias de encomenda. Mas de que interesses e de que encomendas exatamente se está falando?
As respostas não são tão difíceis de encontrar. Ou melhor, basta procurar quem se beneficia com a transformação do delegado Protógenes Queiroz de xerife anticorrupção em uma espécie de satânico Dr. No, capaz de cometer os mais odiosos atentados contra as liberdades civis. Rebaixa-se o personagem a uma espécie de destrambelhado total, um espião cujos métodos parecem ter saído de algum conto policial de última categoria.
Enquanto isso, muitas taças de cristal devem ter se tocado, tim-tim. Nada como um dia atrás do outro, mas chega de perda de tempo. Time is money e a roda da fortuna - que expande seu domínio sobre quase tudo e quase todos - não pode parar.
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