Os Estados Unidos isolados na América. Totalmente sós no bloqueio à Cuba, herança maldida de uma guerra cujas raízes - reais ou fictícias - estão perdidas nas brumas dos conflitos bipolares da segunda metade do século passado, Washington não conta com mais nenhum país que lhe faça companhia em seu odioso cerco econômico, militar e diplomático ao povo cubano. Os dois últimos países latino-americanos que ainda inistiam em não reconhecer o governo de Havana deram a mão à palmatória: Costa Rica e El Salvador, este sob o impacto da vitória eleitoral da FMLN, anunciaram que passarão a ter relações normais e estáveis com a ilha caribenha.
Barack Obama terá, de agora em diante, mais um teste para sua vacilante e gradualista política de abertura com seu incômodo vizinho. Será uma ótima oportunidade para se aferir até onde vai o poder do lobby mafioso da Little Havana na definição dos rumos da diplomacia estadunidense.
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