Gilmar Mendes, uma espécie de vice-rei do Brasil, não tolera críticas de nenhuma espécie. Julga-se imune a ataques e, para tanto, seu poder de arbítrio não conhece fronteiras. Acaba de determinar à presidência da Câmara de Deputados a suspensão de um programa da TV Câmara que ousara desvelar ao distinto público algumas das nódoas mais evidentes de seu controvertido caráter.
O silêncio precisa ser imediatamente decretado, imposto através do tormento, do degredo ou morte civil, ou da morte natural, isto é, a morte infligida através do uso do veneno, de instrumentos de ferro ou fogo, da forca ou do pelourinho.
Gilmar Mendes, o senhor de tão vastos anéis, está lá, em seu supremo Olimpo, a vigiar. E a zelar, com seu olhar bovino, para que assim seja, amém.
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