Ampla matéria da Folha de São Paulo deste domingo (8) revela o enorme impacto socioambiental do início da construção das mega-usinas no rio Madeira, obras do PAC orçadas em R$ 21 bilhões. Em poucos meses, já está claro que as tais medidas mitigadoras dos efeitos negativos dos empreendimentos podem se tornar um gigantesco embuste. Os consórcios construtores, embalados por bilhões fornecidos pelo BNDES, fazem letra morta dos compromissos assumidos, apostando na política da tragédia consumada.
Em função do descalabro crescente, com o iminente colapso dos serviços de saúde, educação, assistência e abastecimento de água na capital, Porto Velho, deve voltar com toda força a pressão do Ministério Público Federal (MPF) visando sustar as licenças concedidas pelo Ibama, aliás sob fortíssima pressão do Planalto, ainda no ano passado.
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