O rescaldo da Operação Santa Teresa que flagrou as estripulias de uma quadrilha que metia a mão em milhões do BNDES, ainda vai dar muito o que falar. Decorridos poucos dias das prisões de advogados e lobistas, o tempo está ficando insuportavelmente quente nos corredores da Câmara dos Deputados, onde pelo menos dois parlamentares - Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, e Henrique Eduardo Alves (RN), líder do PMDB na Câmara - são suspeitos de integrar o esquema de fraudes.
Fotos do lobista João Pedro de Moura, amigo de longa data do deputado Paulinho, circulando com desenvoltura pela Câmara, foram feitas pela PF sem autorização da mesa da Casa ou do STF, como é praxe em investigações que envolvem parlamentares federais. O fuzuê está formado e até o superintendete da PF em São Paulo, responsável direto pelas invstigações, teria perdido o cargo em função das pressões sobre o Ministério da Justiça.
Aguarde-se o que ainda deverá surgir, caso essa suposta operação abafa não passe de reflexo da guerra de nervos que se apossou de um bem-nutrido grupo de engravatados em Brasília.
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