quinta-feira, 17 de abril de 2008

Sangue na Galiléia

O exército de Israel incursionou violentamente ontem pelos territórios palestinos em mais uma ação de retaliação. No rastro dos tanques e helicópteros pelo menos 25 vítimas civis, entre as quais cinco crianças entre 12 e 15 anos.
Entre as vítimas está um cinegrafista da agência Reuters, Fadel Shana, morto por um disparo de tanque, enquanto fazia fazia a cobertura da operação militar.
Não se espere qualquer manifestação das Nações Unidas, da Comunidade Européia e muitos menos das nações árabes. O silêncio cúmplice da comunidade internacional apenas reforça o cenário dessa tragédia humanitária que parece não ter fim.

6 comentários:

Anônimo disse...

Nem comoção por Israel nem pelos palestinos. Pelo amor de Deus, estes dois já perderam a razão há muito tempo. O que se constata é a paz nunca será possível no oriente médio porque nenhuma das duas partes quer. Israel é mais coesa, mas jamais aceitará a divisão do território com os palestinos por questões religiosas. O mesmo ocorre com os palestinos que também têm na região apelo religioso. Mas, a causa palestina há muito já perdeu a razão, pois no mundo inteiro, eles querem impor o terror a inocentes, impor a religião e seu estilo de vida de desrespeito aos direitos humanos e, principalmente às mulheres. Sem falar que as várias facções internas palestinas nunca vão se unir. Vão se matar até Deus dizer basta.

Aldenor Jr disse...

A Palestina, caro anônimo das 13h57, é palco sim de uma feroz disputa territorial, mas não existe isonomia entre as partes que duelam por aquelas areias milenares. Em 1947, a ONU - ao meu juízo de forma equivocada e sob o impacto do holocausto dos judeus na Segunda Guerra Mundial - determinou a partilha das terras e a criação de dois Estados, um árabe-palestino e outro judeu. A história, nesses 60 anos, foi de uma guerra sem-fim. Qualquer observador com o mínimo de isenção vai reconhecer que são os palestinos as maiores vítimas disso tudo.
Apoiar sua justa causa não implica em dar aval ao terrorismo praticados por alguns grupos, assim como não se pode condenar o povo israelense pelo terrorismo de Estado praticado por seus governantes.
Volte sempre e vamos debater.

Anônimo disse...

Caro blogueiro e anônimo. Nunca haverá paz no oriente médio, isso é bíblico, é profecia. Estes dois povos vão viver sempre em guerra, por desobediência aos preceitos de Deus. Creiam, está na bíblia é real.

Alan Lemos disse...

Tanta terra e recursos naturais abundantes no Brasil e essa gente se degladiando por territórios pequenos, áridos, sem nem pretróleo e com grande risco de vinganças...

Só de pensar na fortuna que a comunidade judaica injeta em Israel... daria para construir umas 5 "Israéis" em um outro ponto pacífico da terra. Só o lobby que esses caras tem em Washington, é de cair o queixo: fiquei sabendo que eles doam meio milhão de dólares para a campanha de cada candidato a deputado federal que simplesmente expresse vontade de aprovar emendas e votar com Israel.

Jota-érri, fiquei sabendo que na década de 40 eles pensaram na possibilidade de construir o estado judeu em um lugar nada haver com a Terra Santa, parece que na África do Sul ou Bolívia... garanto que seria um país MUITO mais próspero..
primeiro por que gastaria bem menos com defesa (ou ataque?, enfim), teria um território maior em tamanho e teria terra fértil. Um território assim, recebendo altas injeções anuais de recursos da comunidade judaica, não daria em outra: bateria a qualidade de vida até de Oslo...

Abraços

Anônimo disse...

Alan Lemos, Israel não poderia ser criado em outro lugar. Leia e bíblia, conheça a história mundial e saiba o porque.

Alan Lemos disse...

Anônimo de 18 de Abril de 2008 14:35,
Não disse sobre Israel em si, como símbolo religioso, ser criado em outro lugar.. me referi ao estado judeu ser criado em um lugar pacífico e com terra fértil. (na década de 40 chegaram a propor outros lugares para construir o atual Israel).

Já comentei algumas vezes com meus amigos judeus sobre a viabilidade da comunidade judaica mundial fundar mais um estado judeu, SEM ACABAR COM O ATUAL, dessa vez em outro continente, em um lugar pacífico, com vizinhos diplomáticos, terra fértil, etc. Afinal, existem vários países "católicos até debaixo d'água", e judeu só existe um.

Imaginemos se esse país fosse o Uruguai, por exemplo, apesar de ser menor que o Rio Grande do Sul, seria muito maior que Israel, podendo cultivar tudo o que quisessem, sem problemas nas fronteiras.

Infelizmente meus amigos judeus dizem que propor isso a comunidade judaica seria uma grande ofensa...