"A escrita começa pela paciência da espera e é tudo que me falta: paciência da espera (...) Escrevo porque, Deus, preciso sem cessar estar buscando no infinito a partícula irreproduzida e minha. Não ambiciono mais que a minha partícula. Ela, onde me espera, expectante também? Então, percorrem-me raivas que reprocesso na palavra escrita. Eu. O tempo terminando-se. Ela, que tarda, tarda."
Haroldo Maranhão, nosso artesão-mor da palavra escrita, em Senhoras&Senhores (1989, p. 1 e 2).
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