sexta-feira, 25 de abril de 2008

Lupanar de cristal

Era o que faltava, um prostíbulo de luxo mantido com dinheiro desviado do BNDES. A queda da quadrilha nas malhas da PF ontem expôs, ao mesmo tempo, o nível de degradação de setores do sindicalismo brasileiro. Um dos detidos, o advogado Ricardo Tosto, era membro do Conselho de Administração do banco estatal, indicado para o posto pela Força Sindical. No esquema, que segundo a Polícia Federal, também atuava no tráfico de drogas e no envio de brasileiras para serem exploradas por redes de prostituição na Europa, é bem possível que surjam as digitais do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), atual presidente da central e ativo integrante da base de apoio do governo na Câmara dos Deputados.

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