Paragominas, cidade modelo de gestão dos tucanos paraenses, teve ontem um encontro com sua dura realidade de miséria social, antítese do cenário paradisíaco cantado em verso e prosa pelos teclados de aluguel de sempre. O Grupo Móvel do Ministério do Trabalho libertou quarenta e dois trabalhadores, reduzidos à condição análoga a de escravos, na fazenda Atalaia II, a 100 quilômetros da sede do município. Sem receber salários desde janeiro, impedidos de sair do local em função das crescentes dívidas assumidas juntos aos proprietários da fazenda, os trabalhadores foram encontrados em condições degradantes. O alojamento era de lona, no meio do mato, sem qualquer condição de higiene. Nem água potável os empregados tinham para consumir.
Aguarde-se para breve a versão, pela voz de algum dos muitos integrantes da Bancada da Chibata, de que tudo não passou de uma conspiração para atingir a imagem da administração que é vitrine do suposto sucesso dos políticos do PSDB.
Um comentário:
Paragominas teve o ex-prefeito Sidney Rosa pego pelo grupo móvel, reduzindo trabalhadores a condição análoga de escravo e por diversas vezes na Rosa Madereireira. Também se notabilizou por ser um desmatador contumaz e tão logo que terminou a desvatação daquela região se transferiu para Altamira e em seguida para a calha norte do rio Amazonas de onde esta cometendo um terrível crime ambiental sem que autoridade nenhuma neste País o impeça e subjulgando os ribeirinhos a uma situação que mudará radicalmente o modo de vivência daquelas comunidades.
Esta é a herança que estes senhores feudais deixaram para o Pará e a Amazônia.
Tudo com o complacente olhar dos governos anteriores e quiça atuais9federal e estadual).
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