O ex-banqueiro Salvatore Cacciola vai ser finalmente extraditado para o Brasil. Nos próximos dias chegará ao fim uma perseguição policial que durou oito anos, desde quando ele fugiu para a Itália e lá se abrigou na condição de dupla nacionalidade para não ter de responder pelo rombo de R$ 1,6 bilhão durante a lambança cambial de 1999.
Aliás, faria um grande serviço se, na condição de apenado a 13 anos de prisão, Cacciola revelasse tudo que sabe sobre os subterrâneos do Banco Central, sob a gestão FHC, quando transitava com desenvoltura suficiente para transferir ao Tesouro Nacional o prejuízo de seus negócios privados. Como era impossível fazer tudo sozinho, a revelação de seus comparsas localizados em todos os andares do sistema financeira nacional poderia ser de grande utilidade. E, também, de boa fonte de dor de cabeça para alguns cidadãos que se julgam acima de qualquer suspeita.
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