domingo, 20 de julho de 2008

A muleta para o novo gigante

Quebrou a cara quem imaginou que a nova empresa resultante da compra da Brasil Telecom - aquela da briga interminável de Daniel Dantas et caterva - pela Oi (ex-Telemar, controlada pelo grupo La Fonte, da família Jereissati e pela empreiteira Andrade Gutierrez) resultará principalmente da capacidade empreendedora do empresariado nacional. Por trás da operação bilionária, estimada em R$ 12,3 bi, estão os mais poderosos fundos de pensão (Previ, Petros e Funcef), além de uma operação de crédito do Banco do Brasil - a maior efetuada com um tomador individual - da ordem de R$ 4,3 bilhões.
Assim, a chamada supertele, com uma expectativa de atingir em cinco anos mais de 110 milhões de clientes, dos quais 38 milhões em celular e 22 milhões em telefonia fixa, espera fazer frente ao avanço das multinacionais TIM, América Móvil (Claro) e Telefónica, que hegemonizam as principais fatias de um mercado em ascensão. Mas, atenção: não dispensará o acesso fácil e subsidiado aos fundos públicos, repetindo exatamente os mesmos pecados que macularam o processo de privativação do sistema Telebrás há uma década, no segundo mandato de FHC, cujas ruidosas conseqüências são sentidas até hoje.

Um comentário:

Anônimo disse...

Estao criando um novo Banco. Os socios Dr. Cacciola, Dr. D. Dantas e N. Nahas, nome do BANCO: BANCO DOS RÉUS.