Duciomar Costa nunca foi um cidadão de grandes posses. Desde 1988, quando foi eleito vereador na capital, exerce de forma ininterrupta mandatos eletivos, dos quais deveria retirar seu sustento, além de administrar suas economias, já que não consta que tenha sido, pelo menos formalmente, proprietário de empresas. Pois bem, neste quesito, sem dúvida, o candidato à reeleição em Belém demonstrou uma habilidade ímpar. Em apenas seis anos, entre 2001 e 2007, seu patrimônio quase triplicou, revelando uma rara capacidade de fazer brotar riqueza, em especial no ramo agropecuário.
Vejamos sua declaração de Imposto de Renda, referente ao ano-calendário 2001, anexada à sua candidatura de senador em 2002. Ele se apresentou como um homem de bens modestos, com patrimônio de apenas R$ 634.180,42, formado por duas casas na periferia de Belém, uma camioneta Sportage modelo 2001/2002, dois ônibus usados, dois velhos tratores CBT, ano 1982, um caminhão Chevrolet ano 1997 e 986 cabeças de gado, estas correspondendo a mais de 40% dos bens e direitos declarados à época.
Como num passe de mágica, o patrimônio do prefeito petebista deu um salto para R$ 1.795.191,15, com destaque para as cabeças de gado que agora alcançam o valor de R$ 792.000,00, além de aparecer, pela primeira vez, uma propriedade rural – no município de Tracuateua, no valor de R$ 150.000,00, provável destino de seu fabuloso rebanho.
Não menos surpreendente foi o notável incremento em todas as suas aplicações financeiras, multiplicadas várias vezes neste relativamente curto espaço de tempo, em que se imaginava que a principal ocupação de Duciomar era a política pública e não os domínios da iniciativa privada.
Um comentário:
O Dudu deve possuir também um enorme laranjal, visto que a mansão localizada no antigo clube das águas lindas, dizem ser de sua propriedade, vale mais de R$2,000.000,00.
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