O mais novo bilionário brasileiro segundo a revista Forbes, Eike Batista, apontando com patrimônio de US$ 6,6 bilhões, está em apuros com a mais recente operação deflagrada pela Polícia Federal (PF). Dezenas de policiais cumpriram na manhã e tarde de hoje (11) vários mandados de busca e apreensão em sedes do conglomerado MMX e na própria mansão do megaempresário, no Rio de Janeiro. A suspeita da Justiça Federal é que a concessão conquistada em 2006 pela MMX logística da linha férrea da Serra do Navio até o Porto de Santana, no Amapá, tenha sido resultado de uma gigantesca fraude no processo licitatório comandando pelo governador Waldez Góes (PDT). Além disso, o Ministério Público Federal (MPF) no Amapá suspeita que esteja ocorrendo desvios da quantidade de ouro lavrado pela Mineração Pedra Branca do Amapari, outra empresa do grupo MMX, provocando pesada evasão de divisas e sonegação tributária milionária.
Filho de Eliezer Batista, o czar da Vale do Rio Doce durante os anos do milagre brasileiro, em pleno regime militar, Eike tem uma trajetória pontuada por uma postura sempre agressiva e polêmica. Por trás da aparente fórmula do sucesso empresarial, sabe-se agora, que se escondia o mesmo vício patrimonialista, fonte propulsora da corrupção endêmica que corrói a sociedade brasileira.
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