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terça-feira, 15 de julho de 2008
O compadre-bomba
Nem bem esfriou o último escândalo palaciano envolvendo a suspeitíssima venda da Varig e da Varig Log, e o advogado Roberto Teixeira, primeiro-compadre do presidente Lula, já retorna às manchetes sob suspeita de integrar o batalhão de advogados-lobistas do banqueiro Daniel Dantas. Em 2005, em plena efervescência do mensalão, a Brasil Telecom, na época controlada pelo Opportunity, pagou R$ 1,2 milhão a título de serviços advocatícios ao escritório de Teixeira. O detalhe intrigante é que até hoje não foi possível encontrar, nos arquivos da empresa, qualquer vestígio que comprove o "serviço técnico" supostamente realizado. Afinal, tráfico de influência não costuma deixar recibo.
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