sexta-feira, 4 de julho de 2008

A mina de ouro da preservação

Para o presidente Lula, entre preservação de um "cerradinho" e o aumento da produção de soja, a opção de seu governo já está tomada. Ele prefere estimular o avanço da fronteira agrícola e catapultar a safra de grãos, para a alegria de sojeiros e das megaindústrias de fertilizantes e sementes. Não é, entretanto, o que pensam os ambientalistas das ONGs Conservação Internacional (CI) e The Nature Conservancy, que em conjunto com pesquisadores da Universidade Federal de Goiás, calcularam os enormes ganhos de se manter esse bioma livre da devastação. A preservação das áreas remanescentes do Cerrado brasileiro, e o reflorestamento de áreas degradadas, pode representar a gigantesca soma de, de pelo menos, US$ 20 bilhões (cerca de R$ 34 bilhões) em crédito de carbono.

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