Os pulhas que furtaram as 40 obras raras, de valor incalculável, da Biblioteca Domingos Soares Ferreira Penna, do Museu Goeldi, não podem permanecer impunes. Pouco importa se agiram sozinhos - o que pouco provável - ou se tiveram apoio logístico intramuros para perpetrar seu crime contra um patrimônio da cultura nacional e mundial. Devem ser localizados e exemplarmente punidos.
Um detalhe, entretanto, pode dificultar o trabalho da Polícia Federal. Apesar de ter sido descoberto no último dia 17, é provável que o furto dos 65 exemplares de 40 títulos tenha sito efetuado em etapas, em vários dias ao longo deste ano, o que revela uma absurda negligência na guarda de bens tão valiosos.
Resta torcer para que os objetos furtados não tenham ainda saído do país e que possam ser recuperados e devolvidos ao seu devido lugar, sem demora.
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