Tudo é uma questão de prioridade. Ou da falta dela. O Brasil é um país grandioso, uma potência emergente para alguns; um gigante eternamente adormecido, para outros. Daí que R$ 28 bilhões empregados num ousado acordo militar com a França - envolvendo a compra de quatro submarinos, sendo um movido a propulsão nuclear, além de 50 helicópteros de guerra - pode ser considerado um exagero diante dos eternamente combalidos orçamentos das áreas de saúde e educação, por exemplo.
De qualquer forma, pelo menos teremos feito feliz - muito feliz - o seleto grupo de grandes empresários franceses. Isso sem falar no ativo lobby interno, que venceu uma contenda comercial que se arrastava há anos e que fez tecer armas grandes corporações dos Estados Unidos e Rússia.
Joyeux Noel, e um brinde aos que se deram bem.
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